03 março 2017

Mário Quintana - O verdadeiro imortal



Por Carlos Machado
Diante da insensibilidade dos acadêmicos — que parecem votar com critérios como influência política, poder e prestígio social (e não os méritos literários) —, Quintana desistiu. E brindou os que lhe atravancaram o caminho com o delicioso e profético "Poeminha do Contra".


O "Poeminho do Contra" também tem sua história. Mario Quintana, sabe-se lá por quê, candidatou-se três vezes à imortalidade da Academia Brasileira de Letras. Na primeira (em março, 1981), perdeu para Eduardo Portella, ex-ministro da Educação do general-presidente João Figueiredo. Depois (em novembro, 1982), foi derrotado pelo jornalista Carlos Castello Branco (1920-1993). Na última vez, a vaga foi para o professor carioca Arnaldo Niskier.

Eles passarão... 
Eu passarinho!

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