25 agosto 2016

Há 48 anos atrás morria Vicente Celestino

Vicente Celestino, 1935
Nesta terça (23), fez 48 anos que faleceu Vicente Celestino, conhecido como Voz Orgulho do Brasil, Antônio Vicente Filipe Celestino, nasceu no bairro de Santa Tereza em 12/09/1894.

Começou cantando para conhecidos e era fã de Enrico Caruso. Antes do teatro cantava muito em festas, serenatas e chopes-cantantes. Estreou profissionalmente cantando a valsa Flor do Mal no teatro São José e fez muito sucesso e também entrou no seu primeiro disco vendendo milhares de cópias em 1915 na Odeon (Casa Edison). Em 1920 montou uma companhia de operetas, mas sem nunca deixar o carnavalesco de lado, emplacando sucessos como Urubu Subiu.

Vicente Celestino, que tocava violão e piano, foi o compositor inspirado de muitas das suas criações. Duas delas dariam o tema, mais tarde, para dois filmes de enorme público: O Ébrio (1946) e Coração Materno (1951). Neles Vicente foi dirigido por sua mulher Gilda Abreu (1904 - 1979), cantora, escritora, atriz e cineasta.

Celestino passaria incólume por todas as fases e modismos, mesmo quando, no final dos anos 50, fiel ao seu estilo, gravou "Conceição", "Creio em Ti" e "Se Todos Fossem Iguais a Você". Seu eterno arrebatamento, paixão e inigualável voz de tenor, fizeram com que o povo o elegesse como A Voz Orgulho do Brasil.

Em 1965, recebeu o título de Cidadão Paulistano pela Câmara de Vereadores desta cidade.

No dia 23 de agosto de 1968, quando se preparava para gravar um programa de televisão, onde seria homenageado pelo Movimento Tropicalista, passou mal no quarto do Hotel Normandie, em São Paulo, falecendo do coração minutos depois. Seu corpo foi transferido para o Rio de Janeiro, onde foi velado por uma multidão na Câmara dos Vereadores e sepultado sob palmas do público no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.

Ouça o ébrio, seu maior e mais conhecido sucesso e mais 19 sucessos de Vicente Celestino

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