06 junho 2018

Quais são os tipos de leis que existem no Brasil?


Leis Ordinárias, Leis Complementares, Medidas Provisórias, Emendas à Constituição, Decretos Legislativos e Resoluções. Você sabe qual é a diferença entre elas?


Lei Ordinária
Ordinário significa aquilo que é conforme ao costume, que é comum; regular. Isso resume bem o que seria esse tipo de lei, pois é a norma mais frequente no processo legislativo. É considerada um ato normativo primário. Tanto a Lei Complementar quando a Lei Ordinária tem função de complementação, no entanto, diferentemente da Lei Complementar, a Lei Ordinária não foi prevista na Constituição, portanto se trata de matéria que não foi tratada no texto constitucional (matéria residual).

As Leis Ordinárias são discutidas e aprovadas tanto na Câmara como no Senado Federal, e necessitam de maioria simples para aprovação. Após a provação, precisam passar pela sanção ou veto do Presidente da República.

MAIORIA SIMPLES: Diz-se maioria simples quando refere-se aos presentes na sessão. Se dos 513 deputados eleitos, somente 400 estiverem presentes na sessão, considerar-se-á aprovado o projeto de lei se obtiver metade dos votos favoráveis + um, isto é, 201.
Lei Complementar
Como já foi mencionado anteriormente e o próprio nome demonstra, a Lei Complementar tem como finalidade complementar o texto constitucional. É um tipo lei que aparece por exigência da Constituição. Há pela Constituição Federal várias exigências de leis complementares para regulamentar determinada matéria. Diferentemente das Leis Ordinárias, esse tipo de lei possui matéria reservada (porque é previsto no texto constitucional) e é aprovado por maioria absoluta. Isto é, se na casa temos 513 parlamentares, para que seja aprovado é preciso 257 votos favoráveis.

Medida Provisória
As medidas provisórias só podem ser elaboradas pelo Presidente da República, apenas em casos de relevância ou urgência. Diferente das demais, essa lei entra em vigor imediatamente, antes mesmo de ser colocada em votação, onde são submetidas a voto o mais rápido possível. Devem ser votadas dentro de 60 dias, para que se decida se a medida deve ser convertida em lei ou não.

Sempre em pauta no Legislativo temos as Emendas à Constituição.
Você já ouviu falar em PEC? PEC significa Proposta de Emenda à Constituição, e também pode ser considerada como um projeto de lei.

É por meio das PEC’s que se pode realizar alterações na Constituição Federal. Justamente por isso, as PEC’s recebem maior atenção e um tratamento um tanto diferenciado dos demais projetos. Um bom exemplo é a própria proposta de emenda, que não pode partir de qualquer pessoa. Quem pode propor: a) um terço dos membros da Câmara ou do Senado; b) o Presidente da República; c) mais da metade das Assembleias Legislativas dos estados.

A PEC também se diferencia pela forma de aprovação. Enquanto a Lei Ordinária é aprovada por maioria simples e a Lei Complementar por maioria absoluta, a Emenda à Constituição só é aprovada por maioria qualificada, isto é, três quintos dos membros da casa legislativa. Além disso, a votação para a aprovação das emendas passa por dois turnos. Outra característica importante é que após a sua aprovação ela não precisa ser submetida ao presidente para sanção ou veto.

Decretos Legislativos
Os Decretos Legislativos se prestam a situações em que a decisão depende única e exclusivamente do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal). Esses casos podem ser tratados, acordos, convenções, atos internacionais e autorizações ao Presidente da República.

Resoluções
Esse tipo de lei diz respeito apenas as questões internas das Casas Legislativas, ou seja, são normas de competência exclusiva do Congresso Nacional. Os efeitos das resoluções incidem apenas sobre essas casas

Da redação com JusBrasil


05 junho 2018

Conheça o E-Título e Mauro Bragato deverá sair candidato à cargos eletivos ainda em 2018


O Ex-deputado Mauro Bragato/PSDB tem “liberação” da justiça de poderá se candidatar ainda este ano de 2018, segundo consta a sua pretensão é disputar um cargo de deputado na ALESP – Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.


Os 17 pontos do ‘manifesto’ em defesa de uma candidatura única de centro




O ‘manifesto’ encabeçado pelo PSDB em defesa de uma candidatura única de centro — ao qual O Antagonista teve acesso — traz 17 “pontos essenciais que podem gerar consensos progressivos em torno da agenda nacional e dos avanços necessários, a partir de uma perspectiva democrática e reformista”.
A saber:
“1) A defesa intransigente da liberdade e da democracia como caminho para a construção do futuro do país, com o fortalecimento das instituições republicanas em sua harmonia e independência, dos direitos individuais e das minorias e da reforma profunda do sistema político com vistas a recuperar os laços perdidos com a sociedade brasileira, erguendo um sistema de representação efetivo submetido a controles sociais eficientes e com suas relações com a população presididas pela transparência e a participação.

2) A luta contra todas as formas de corrupção, seja no comportamento de servidores públicos, seja na definição de prioridades que não reflitam o interesse público. Reafirmamos o compromisso inflexível com a ética e a honestidade. Tornar cada vez mais público e transparente o espaço público. E desencadear um processo profundo e irreversível de avanços institucionais na consolidação dos mecanismos de controle internos, externos e sociais.

3) Prioridade absoluta para a transformação inadiável de nosso sistema educacional como elemento central do desenvolvimento nacional na era do conhecimento e da inovação. Todos os esforços governamentais devem ser voltados e a mobilização da sociedade deve ser concentrada no desenvolvimento da educação na primeira infância e na qualificação do ensino fundamental. Esse é o principal desafio brasileiro. Não adianta universalizar sem qualidade. É preciso democratizar as oportunidades garantindo às crianças e aos jovens brasileiros o acesso ao conhecimento e aos valores necessários para enfrentarem as demandas da vida contemporânea, preparando-os para a cidadania e para uma inserção inclusiva no mundo da produção. Devem merecer atenção especial ainda o combate à evasão escolar no ensino médio, o fortalecimento do ensino técnico e a inserção das Universidades no esforço de desenvolvimento nacional. Se é verdade que saúde e segurança defendem a vida, só a educação de qualidade pode transformar a vida, combinada com estratégias inteligentes, criativas e eficazes de desenvolvimento científico e tecnológico. Sem isso o Brasil perderá mais uma vez o “bonde da História”.

4) A busca incansável do equilíbrio fiscal, sem o que não se sustentarão os atuais baixos patamares de inflação e da taxa de juros e não serão recuperadas a qualidade e a efetividade das políticas públicas essenciais. Isto passa inevitavelmente pela Reforma do Estado, com a diminuição do tamanho da máquina estatal, com ganhos de eficiência e produtividade, fechando as portas para o clientelismo, o patrimonialismo e a corrupção. Este esforço deve ser presidido por um grave sentimento de priorização na alocação dos escassos recursos públicos privilegiando os setores essenciais da educação, saúde, segurança pública, moradia, saneamento, inovação científica e tecnológica e combate às desigualdades regionais e pessoais de renda. O Estado deve cuidar dos trilhos, liberando as energias da sociedade, da iniciativa privada, dos indivíduos empreendedores, que devem assumir o comando da locomotiva. O Estado deve ser menos fazedor e mais indutor, regulador, coordenador, catalizador das energias da sociedade. O estímulo aos empreendedores da indústria, do agronegócio e do setor serviços deve se dar dentro de novo marco, onde a intervenção estatal deva ser seletiva e muito bem calibrada, e sempre calcada em diretrizes universais, longe da concessão de benesses aos “amigos do Rei”.

5) A reconstrução de nossa Federação, com uma radical descentralização, fortalecendo o poder local e regional num país de dimensões continentais. A clara definição dos papéis a serem desempenhados por cada uma das três esferas de poder é urgente. Assim como a correta e equilibrada distribuição das receitas oriundas dos impostos pagos pela população.

6) A mudança estrutural de nosso sistema tributário tornando-o mais simples, justo, desburocratizado e eficiente. Não é possível mais conviver com um sistema tributário irracional, regressivo e inibidor do crescimento econômico. O ajuste fiscal não pode se dar com o aumento da já alta carga tributária. A reforma tributária deve ser elemento central na agenda do aumento da competitividade e da produtividade nacional.

7) Reformar nosso sistema previdenciário injusto e insustentável. Precisamos de um sistema único que elimine privilégios e assegure o equilíbrio atuarial, sob pena de colocarmos em risco o pagamento de aposentadorias e pensões no curto prazo e impedir o necessário equilíbrio das contas públicas.

8) Incentivo radical à promoção da ciência e tecnologia, fazendo o Brasil caminhar para ser um país líder nessas áreas, utilizando-se o potencial das universidades e centros de pesquisas públicos e privados.

9) O combate a todas as formas de autoritarismo e populismo. A demagogia e atitudes hostis à vida democrática devem definitivamente ser afastadas do cenário nacional. À direita, se esboça o surgimento de um inédito movimento com claras inspirações antirrepublicanas e antidemocráticas. À esquerda, uma visão anacrônica alimenta utopias regressivas de um socialismo autoritário e antidemocrático e de um Estado intervencionista e onipresente. A união das forças do polo democrático e reformista é essencial para que o futuro do país não seja espelhado em experiências desastrosas como a vivenciada pelo povo venezuelano ou projetos que pareciam já arquivados de inspiração protofacista.

10) A defesa de um alinhamento internacional que resgate, como vem sendo feito recentemente, as melhores tradições do Itamaraty, com uma política externa que privilegie os verdadeiros interesses nacionais, e não ultrapassadas e equivocadas identidades ideológicas. As ações multilaterais e bilaterais têm que ser dosadas com o necessário pragmatismo e com vistas a resultados concretos para o desenvolvimento nacional, mas tendo como pano de fundo o
inarredável compromisso com a democracia, aqui e lá fora. É inadiável e inevitável a abertura externa de nossa economia.

11) Uma postura firme no setor de segurança pública baseada no princípio de tolerância zero com o crime organizado. Ações de inteligência, prevenção, repressão, mobilização social e integração no âmbito do recém-criado Sistema Único de Segurança Pública, devem devolver a paz às cidades e ao campo e garantir a cada cidadão os seus direitos fundamentais de ampla convivência na sociedade.

12) Aprofundar o esforço de qualificação do Sistema Único de Saúde, assegurando os direitos constitucionais de cidadania ao acesso a uma saúde de qualidade, avançando na reestruturação do padrão de financiamento, aprimorando o pacto federativo setorial, definindo claramente a carteira de serviços e o padrão de integralidade a serem ofertados à população, o uso intensivo de ferramentas tecnológicas na gestão e regulação do sistema, o aumento da resolutividade da atenção primária e a reestruturação do mercado de trabalho no setor.

13) Adotar soluções criativas e eficazes na moradia e no saneamento, aprendendo com a experiência acumulada pelo “Minha Casa, Minha Vida” e democratizando o acesso da população à água tratada, à coleta de esgoto e lixo e ao tratamento dos resíduos. Os índices de exclusão social no saneamento básico no Brasil são inaceitáveis em pleno Século XXI.

14) Empreender esforços para a concretização de uma profunda reforma política que aproxime a representação política das bases da sociedade, aumentando a participação e os controles sociais, barateando seu funcionamento e coibindo a influência do poder econômico, aumentando a transparência e aprimorando o ambiente para uma governabilidade centrada em um programa de governo e não na velha e esgotada fórmula de convivência baseada na troca de cargos e verbas por votos, muitas vezes com feições nada republicanas.

15) Defesa de uma perspectiva de desenvolvimento sustentável, com o estímulo à produção de biocombustíveis e fontes renováveis de energia, paralelo à necessária exploração de nossa vocação petrolífera. Modernização da atividade de licenciamento ambiental, por um lado,  assegurando rigor na defesa do meio ambiente, por outro, desburocratizando e dando maior celeridade às licenças. Defesa de nossos diversos ecossistemas combinando um bom regramento na sua conservação com as atividades produtivas que garantem a criação de emprego e renda. Empreender um enorme esforço na educação ambiental e investir em tecnologias que possibilitem a despoluição de nossos cursos d’água, do ar que respiramos e da terra onde vivemos e produzimos nossa existência.

16) O fortalecimento da administração pública, com a modernização de suas estruturas e processos, com base nos princípios da profissionalização, da eficiência, da transparência e da meritocracia. A gestão por resultados deve ser permanentemente perseguida e a qualidade no gasto público, verdadeira obsessão.

17) Por último, o objetivo central que deve mover-nos no novo ciclo que se iniciará a partir das eleições, para o qual convergem todas as diretrizes anteriores: o combate sem tréguas à miséria, à pobreza e às desigualdades sociais e regionais, graças à elevação da produtividade e à melhoria da distribuição de renda, além da garantia de acesso aos bens e serviços essenciais a todos que necessitam. Consciência de que tanto o aumento da produtividade como a distribuição de renda decorrem diretamente da universalização da educação de qualidade, assegurando a marcha para que, um dia, os filhos dos mais pobres tenham acesso à escola com a mesma qualidade dos filhos dos mais ricos brasileiros. As estratégias inclusivas devem sempre visar à emancipação do cidadão, à promoção de cidadania plena para todos e a mínima dependência do cidadão em relação à tutela estatal, embora programas de transferência de renda sejam fundamentais para o combate emergencial à miséria. Aprimorar programas de assistência social, dando-lhes caráter transformador. Um exemplo é o Bolsa Família, que deve ser mantido, recuperando seu caráter educacional de quando foi criado com o nome de Bolsa Escola, reunindo propósitos de transferência de renda e garantia de acesso de todos à educação de qualidade.”

Leia também:

04 junho 2018

Evandro Gussi também assina o ‘manifesto’ pela candidatura única de centro



O Antagonista obteve uma cópia do ‘manifesto’ encabeçado pelo PSDB — e que será lançado amanhã na Câmara — em defesa de uma candidatura única de centro ao Planalto.

Vejam quem assina o texto:
— Fernando Henrique Cardoso (ex-presidente – PSDB)
— Cristovam Buarque (senador – PPS/DF)
— Aloysio Nunes Ferreira (ministro das Relações Exteriores e senador – PSDB/SP)
— Marcus Pestana (deputado federal – PSDB/MG)
— Luiz Werneck Vianna (cientista político)
— Raul Jungmann (ministro da Segurança Pública)
— Mendonça Filho (ex-ministro da Educação e deputado federal – DEM/PE)
— Heráclito Fortes (deputado federal – DEM/PI)
— Rubens Bueno (deputado federal – PPS/PR)
— Benito Gama (deputado federal – PTB/BA)
— José Carlos Aleluia (deputado federal – DEM/BA)
— Danilo Fortes (deputado federal – PSDB/CE)
— Cármen Zanotto (deputada federal – PPS/SC)
— Sérgio Fausto (cientista político)
— Rogério Marinho (deputado federal – PSDB/RN)
— Rogério Rosso (deputado federal – PSD/DF)
— Evandro Gussi (deputado federal – PV/SP)
— Sérgio Besserman (economista)
— Marcelo Madureira (engenheiro e humorista)
— Luis Sérgio Henriques (tradutor e ensaísta)
— Alberto Aggio (historiador)
— Rubem Barboza (cientista político)
— Yeda Crusius (deputada federal – PSDB/RS)
— Marco Aurélio Nogueira (cientista político)
— Bolívar Lamounier (sociólogo e cientista político)
— Celso Lafer (jurista e ex-ministro das Relações Exteriores)
— Alberto Goldman (ex-governador de São Paulo e ex-ministro dos Transportes)
— Marcos Montes (deputado federal – PSD/MG)
— Darcísio Perondi (deputado federal – MDB/RS)
— Eduardo Sciarra (ex-deputado federal – PSD/PR)
— Vilmar Rocha (deputado federal – PSD/GO)

Postado no O Antagonista – Título: Amorim Sangue Novo

www.oantagonista.com/brasil/quem-assina-o-manifesto-pela-candidatura
-unica-de-centro/

Sabatina SBT/RJ - Wilson Witzel



O UOL, em parceria com a Folha de S.Paulo e o SBT, transmite ao vivo nesta segunda-feira (04) a sabatina com Wilson Witzel (PSC), pré-candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro.